Palestra para multinacionais suíças aborda o perfil do líder no mundo 4.0

01 de abril de 2019

Palestra para multinacionais suíças aborda o perfil do líder no mundo 4.0

Num mundo cada vez mais incerto que vivemos, a mudança é uma das poucas certezas que temos. Logo, aqueles profissionais que forem capazes de mudar a sua mentalidade rapidamente e influenciar processos de mudanças de terceiros e de suas organizações sairão na frente. Identificar e se libertar de nossos automatismos é a chave.

Esta foi a abordagem da palestra de Virgínia Haag sobre o Perfil do Líder e do Profissional no Mundo 4.0. O evento, em parceria com Swisscam – Câmara de Comércio Suíço-Brasileira, reuniu representantes de multinacionais no mês de março, em São Paulo.

Mudar o mindset, no entanto, não é fácil. E por quê? Porque as mudanças não são lineares e exigem consciência e quebra de padrões passados que até nos levaram ao sucesso, mas não garantirão o futuro.

Para a profissional, a transformação está acontecendo com maior velocidade e frequência. “As novas tecnologias estão demandando, cada vez mais, novos modelos de negócios, novas formas de se relacionar com os clientes e com outras empresas e, inclusive, a formação de novos ecossistemas. E, por isso, precisamos de profissionais que mudem seu mindset constantemente, utilizando as abordagens corretas”, explicou.

Ao analisar o cenário, Virgínia enfatiza que em um futuro próximo, as pessoas vão viver e trabalhar mais. Portanto, é preciso ter uma visão ampla, sistêmica e que mude constantemente para aumentar a empregabilidade, relevância e qualidade de vida.

“No mundo incerto e da inteligência artificial, nós – seres humanos – temos que evoluir mais rapidamente no que nos torna genuinamente humanos – a nossa consciência (a forma como vemos, entendemos e damos significado ao mundo)”, reforçou Virgínia.

Outro ponto destacado foi a versatilidade na liderança, um fator crítico para o sucesso. O profissional 4.0 deve ser capaz de ler as mudanças no ambiente e agir com amplitude de movimento, sem projetar viés numa ou outra direção. Ou seja, ele deve tanto direcionar como empoderar pessoas, lidar com estratégico e o operacional, de acordo com a necessidade do contexto.”, concluiu.

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