“Somos a fábrica mais madura, bem organizada, produtiva e ágil entre todas as unidades de mesma linha de produtos no mundo”. Este comentário feito pelo gerente-geral de uma de nossas poucas multinacionais brasileiras me encheu de orgulho. Em resposta a um questionamento meu, durante um curso que eu ministrava na semana passada, ele estava comparando a performance da unidade no ES-Brasil com filiais no México e China.
Minha energia para cumprir a missão de facilitadora com aquela equipe se redobrou. Ministrar um dos meus cursos preferidos sobre liderança e trabalho global vem me mostrando o quanto se pode avançar com a construção de times multiculturais.
Sem dúvida, a discussão sobre as competências e habilidades necessárias para criar um time global efetivo apontou novos direcionamentos para o crescimento da equipe. Ficaram claros os ganhos que podem ser alcançados a partir do aproveitamento do uso de ativos estratégicos e experiências de diferentes locais do mundo.
A abertura para soluções de terceira via (nem as da matriz e nem as locais) também foram salientadas para dinamizar a capacidade competitiva da empresa e valorizar os times multiculturais.
Por outro lado, a resposta deste gerente mostra também que o Brasil tem, tal como outros países, seus exemplos de eficiência e excelência. E, desta vez, tais casos não estão baseados em recursos naturais e, sim, na capacidade de engenharia, construção de processos eficientes e flexíveis, desenvolvimento e gerenciamento de times de alta performance.
Imaginem quando o Estado Brasileiro der força ao processo de desburocratização. É hora de mais empresas começarem a desenvolver competências em seus times para construir a excelência internacional e ficarem preparadas para as janelas de oportunidades que logo surgirão.
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