Conduzida por Virgínia Haag para a especialização em Neurociência e Psicologia Cognitiva na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O mundo está mudando numa velocidade incrível, demandando líderes capazes de mudar sua forma de ver, entender e agir no mundo. Num ambiente contemporâneo caracterizado pela volatilidade, incerteza, ambiguidade e complexidade, uma das principais competências que os profissionais precisam desenvolver é a capacidade de mudar a si mesmo, avançando para estágios de liderança de maior impacto.
Mudanças de mindset, de lógica de ação e de comportamentos não são fáceis ou naturais, requerem esforço e desenvolvimento vertical.* Até pouco tempo, acredita-se, inclusive, que os adultos não mudavam sua forma de pensar e agir. Muitas organizações ainda trabalham baseadas nesta premissa. A evolução recente da neurociência permitiu superar esta crença, comprovando que mudanças podem ocorrem em qualquer fase da vida. Afinal, o cérebro é plástico.
Mas mudanças de mindset requerem abordagens e ferramentas diferenciadas. Utilizar exclusivamente treinamentos não são suficientes para criar o distanciamento necessário dos padrões de pensamentos e rotinas correntes, bem como para explorar novas perspectivas. É, por isso, que pesquisadores da teoria construtivista-desenvolvimentista– corrente da psicologia focada na evolução da forma de como os indivíduos entendem e dão sentido ao mundo- realizaram estudos para diferenciar e caracterizar os diferentes estágios de desenvolvimento da mentalidade de líderes. Além disso, desenvolveram metodologias para facilitar a evolução dos profissionais nestes estágios – o que eles denominam de desenvolvimento vertical* (mudança na forma de entendimento do mundo e na lógica de ação do indivíduo).
Para os autores da teoria construtivista-desenvolvimentista, o desenvolvimento vertical de líderes só ocorre através do uso integrado de instrumentos como: treinamentos, autoavaliação, experimentos exploratórios de novas perspectivas, coaching, mentorias, avaliações de impacto. Tais instrumentos permitem que o líder crie o distanciamento necessário em relação ao seu modus operandi atual e passe a adotar novas formas de pensar mais complexas, diversas e com maior abertura para ambiguidade. E, portanto, mais transformadoras e realizadoras.
Em sua pesquisa, Virgínia Haag (2018) faz uma revisão bibliográfica sobre as escalas de desenvolvimento de líderes e sobre as abordagens necessárias para a evolução dos profissionais nos estágios de liderança, propondo uma abordagem integrada de desenvolvimento de líderes composta por: autoavaliação, treinamentos, coaching para vencer as resistências à mudança, exercícios exploratórios, empurrões (estímulos à realização de mudanças) e avaliação de impacto. A figura abaixo sintetiza a abordagem proposta denominada Mentes Dinâmicas – Ações de Impacto:
Conduzida por Aperian Global
A Aperian Global – empresa parceira da Virgínia Haag nos seus programas focados no desenvolvimento de profissionais e líderes globais, que atende a um terço das empresas listadas no Global Fortune – realizou pesquisa para identificar quais são as principais competências dos líderes globais efetivos.
A pesquisa foi realizada com 100 líderes globais, sendo que 80% deles já tinham passado por mais de uma expatriação. Participaram executivos de 26 países, todos profissionais de empresas listadas na Global Fortune.
Os resultados apontam para 10 competências principais dos líderes globais efetivos, agrupadas em 5 categorias: identificando as Diferenças, trabalhando para fechar os gaps, abrindo o sistema, preservando o equilíbrio, estabelecendo soluções. A figura abaixo sintetiza as 10 competências. Para saber mais sobre a pesquisa participe do Programa Global Leadership – consulte nosso calendário de cursos abertos ou solicite programa in-company.
